Em comunicado, o Conselho da UE anunciou que renovou o regime de sanções contra a Federação Russa até 31 de julho de 2024, informando igualmente que fará nova avaliação para reavaliar uma possível prorrogação.
Bruxelas introduziu as sanções em 2014 em resposta à anexação da península da Crimeia, manobra encarada por vários analistas como um "ensaio" para o conflito alargado a praticamente todo o território ucraniano em fevereiro de 2022.
"Atualmente [as sanções] abrangem diversos setores, incluindo restrições ao comércio, finanças, tecnologia, indústria, transportes e bens de luxo", referiu o órgão do bloco europeu.
As sanções incluem também a proibição de importar ou transferir petróleo e produtos derivados desde a Rússia para a UE e a suspensão das atividades com os bancos russos, assim como o bloqueio de todos os órgãos de comunicação que na ótica de Bruxelas propagam "desinformação do Kremlin [Presidência russa]".
A estas medidas sancionatórias acrescem todas as que a UE foi aprovando nos últimos 12 pacotes de sanções desde 24 de fevereiro de 2022, dia em que teve início a ofensiva militar russa.
"Enquanto as ações ilegais de Federação Russa continuarem a violar a proibição da utilização da força, que é uma grave quebra das obrigações ao abrigo da lei internacional, é apropriado manter todas as medidas impostas pela UE e ir mais longe, se necessário", sublinhou Bruxelas na nota divulgada.
A ofensiva militar russa no território ucraniano mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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