Drone que matou soldados pode ter sido confundido com drone dos EUA
O 'drone' que matou três soldados norte-americanos e feriu dezenas de outros na Jordânia pode ter sido confundido com um avião não tripulado dos EUA que regressava à base, informaram hoje fontes do Pentágono.
© Fortem Technologies
Mundo Israel/Palestina
As fontes disseram sob anonimato que os relatos preliminares sugerem que o 'drone' inimigo que atingiu a instalação conhecida como Torre 22 pode ter sido confundido com um avião não tripulado norte-americano que estava no ar.
Enquanto o 'drone' inimigo voava em baixa altitude, um 'drone' dos EUA estava a regressar à base, podendo ter causado a confusão, segundo as fontes do Pentágono.
A explicação de como o 'drone' inimigo evitou as defesas aéreas dos EUA na instalação militar surge depois de a Casa Branca ter dito que não procura um conflito com o Irão, apesar de o Presidente Joe Biden ter prometido ações retaliatórias pelas mortes dos soldados norte-americanos.
O ataque, que o Governo de Biden atribui a representantes baseados no Irão, acrescenta outra camada de complexidade a uma situação já tensa no Médio Oriente, à medida que Washington tenta impedir que a guerra entre Israel e o grupo islamita Hamas se transforme num conflito regional mais amplo.
"O Presidente e eu não toleraremos ataques às forças dos EUA e tomaremos todas as ações necessárias para defender os EUA e as nossas tropas", disse o secretário da Defesa, Lloyd Austin, ao reunir-se no Pentágono com o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg.
O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, reiterou - um dia depois de Biden ter prometido "fazer com que todos os responsáveis prestem contas" - que o Governo dos EUA não está a procurar um conflito no Médio Oriente.
Mas Kirby também deixou claro que a paciência norte-americana se esgotou, depois de mais de dois meses de ataques de milícias pró iranianas contra as tropas dos EUA no Iraque, na Síria e na Jordânia, bem como à Marinha dos EUA e aos navios comerciais no Mar Vermelho.
Os grupos -- incluindo os rebeldes Huthis do Iémen e o Kataeb Hezbollah baseado no Iraque -- afirmam que os ataques são uma resposta às contínuas operações militares de Israel em Gaza.
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