"Estamos preparados para um confronto a longo prazo contra as forças da tirania, as norte-americanas e as britânicas", declarou o ministro da Defesa dos Hutis, o general Mohamed al Atfi, em declarações divulgadas pela televisão Al Jazeera.
O militar indicou ainda que todos os que se juntaram à coligação "devem perceber a força do Exército do Iémen".
Desde 19 de novembro, os rebeldes, apoiados pelo Irão, levaram a cabo dezenas de ações contra navios mercantes, alegando apoio aos palestinianos na Faixa de Gaza e para prejudicar economicamente Israel, e as suas ações causaram graves perturbações no comércio marítimo mundial.
Tal como outros grupos armados xiitas que operam no Médio Oriente, os Hutis celebraram os ataques do grupo islamita Hamas contra Israel, que provocaram uma resposta do Estado judaico, que já deixou mais de 26 mil mortos e mergulhou a Faixa de Gaza numa catástrofe humanitária.
O grupo extremista Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007, mantém mais de 100 reféns em cativeiro desde 07 de outubro de 2023, quando raptou cerca de duas centenas de pessoas no sul de Israel e matou cerca de 1.200 israelitas, segundo dados de Israel.
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