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Ataque israelita faz 1 morto e danos em instalações militares no Líbano

Pelo menos uma pessoa morreu hoje num bombardeamento da aviação israelita no sul do Líbano, onde outro ataque também atribuído às forças de Telavive causou danos num centro do Exército Libanês, noticiou a Agência Nacional de Notícias (ANN).

Ataque israelita faz 1 morto e danos em instalações militares no Líbano
Notícias ao Minuto

21:16 - 31/01/24 por Lusa

Mundo Israel/Palestina

Caças israelitas bombardearam à tarde uma casa na cidade de Beit Lif, causando a morte de um cidadão, informou o órgão estatal, que não especificou se a vítima era um civil ou se pertencia às fileiras do grupo xiita Hezbollah.

Por outro lado, uma ação contra a cidade de Al Dhahira causou danos materiais a instalações do Exército Libanês, segundo a ANN.

As Forças Armadas Libanesas não estão envolvidas na eclosão da violência entre Israel e o Hezbollah, mas em dezembro passado já perderam um dos seus membros num bombardeamento israelita contra um posto militar e várias das suas infraestruturas foram atingidas nos últimos meses.

Durante uma tarde intensa de confrontos, um 'drone' atingiu na cidade de Blida, no sul do país, uma ambulância da Associação de Exploradores da Mensagem Islâmica, uma organização de ajuda humanitária com alegadas ligações ao partido xiita Amal, um aliado político do Hezbollah.

O impacto provocou um incêndio no veículo, mas os médicos que estavam a bordo sobreviveram ao ataque, segundo a ANN, que cita a própria associação.

Blida também foi palco de bombardeamentos aéreos israelitas contra três casas, nas quais eclodiram incêndios, informou a Defesa Civil Libanesa na rede X.

Por seu lado, o Hezbollah assumiu hoje a responsabilidade por seis novas ações contra alvos militares no norte de Israel, incluindo uma que teve como alvo um tanque Merkava e outra dirigida a um edifício onde estavam localizados soldados do Exército israelita.

Segundo uma série de declarações emitidas pelo movimento xiita libanês, pelo menos metade dos ataques realizados hoje foram lançamentos de mísseis ou foguetes, enquanto nos restantes casos apenas foi mencionado o uso de "armas apropriadas", sem especificar.

O Hezbollah e Israel estão envolvidos num intenso fogo cruzado através da fronteira comum desde outubro do ano passado, no pior momento de violência desde a guerra travada entre as partes no verão de 2006.

A crise na região foi desencadeada pelo ataque sem precedentes do grupo palestiniano Hamas, aliado do Hezbollah, em território israelita, matando cerca de 1.140 pessoas, na maioria civis, e levando mais de 200 reféns, segundo números oficiais de Telavive.

Em retaliação, Israel, que prometeu eliminar o movimento islamita palestiniano considerado terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, lançou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, onde, segundo as autoridades locais tuteladas pelo Hamas, já foram mortas mais de 26.000 pessoas -- na maioria mulheres, crianças e adolescentes.

O conflito provocou também cerca de 1,9 milhões de deslocados (cerca de 85% da população), segundo a ONU, mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária.

Leia Também: Israel pronto para guerra contra Líbano e para "impor paz na fronteira"

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