O balanço anterior, divulgado na quinta-feira, era de 26.900 mortos.
O Hamas indicou também que 66.139 pessoas ficaram feridas desde o início do conflito, em 7 de outubro de 2023.
A maioria das vitimas mortais são mulheres, crianças e adolescentes, disse a mesma fonte, citada pela agência francesa AFP.
Nas últimas 24 horas, 118 pessoas morreram e 190 ficaram feridas.
Segundo o ministério, haverá cerca de 8.000 corpos sob os escombros dos edifícios destruídos pelas forças israelitas.
Há "numerosas vítimas sob os escombros e nas estradas, enquanto a ocupação [Israel] impede que as ambulâncias e as equipas de proteção civil cheguem até elas", disse um porta-voz do ministério citada pela agência espanhola EFE.
O conflito foi desencadeado por um ataque sem precedentes do Hamas no sul de Israel, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas.
Em resposta, Israel lançou uma ofensiva aérea, marítima e terrestre contra a Faixa de Gaza, um pequeno enclave palestiniano com cerca de 2,3 milhões de habitantes.
Dada a dimensão das consequências da ofensiva israelita, a África do Sul acusou Israel de genocídio junto do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), no final do ano.
Em 26 de janeiro, o TIJ decidiu investigar as acusações e impôs medidas provisórias às autoridades israelitas, incluindo a adoção de medidas para impedir a prática de atos de genocídio.
O TIJ também apelou à "libertação imediata e incondicional" dos reféns detidos pelo Hamas e outros grupos armados.
Representantes dos Estados Unidos, de Israel, do Qatar e do Egito reuniram-se no fim de semana, em Paris, para elaborar uma proposta de acordo de cessar-fogo, que foi enviada ao Hamas.
O grupo extremista confirmou na quarta-feira que recebeu a proposta e que estava a preparar uma resposta.