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Maioria dos israelitas prefere libertação de reféns a derrota do Hamas

A maioria dos israelitas considera que a libertação dos reféns em Gaza é prioritária em relação ao objetivo de derrotar o Hamas, segundo uma sondagem divulgada hoje pelo Instituto de Democracia de Israel (IDI).

Maioria dos israelitas prefere libertação de reféns a derrota do Hamas
Notícias ao Minuto

15:24 - 06/02/24 por Lusa

Mundo Israel/Palestina

Quando lhes foi pedido que escolhessem entre as duas opções, 51% dos israelitas disseram que trazer os reféns para casa deveria ser o principal objetivo da guerra, enquanto 36% optaram por derrubar o movimento islamita palestiniano.

A sondagem, citada pela agência espanhola EFE, foi realizada no final de janeiro entre 772 pessoas, com uma margem de erro de cerca de 3,59%.

Treze por cento dos inquiridos afirmaram não saber se o principal objetivo da guerra, que vai no 123.º dia, deve ser a erradicação do Hamas ou a libertação dos mais de 100 reféns ainda vivos.

Os reféns foram sequestrados durante o ataque do grupo islamita no sul de Israel, em 07 de outubro, que também provocou cerca de 1.200 mortos, segundo as autoridades israelitas.

Desde o início da ofensiva militar na Faixa de Gaza, o Governo de Benjamin Netanyahu definiu como objetivos a erradicação do Hamas e a libertação dos reféns.

Até agora, foram libertados 110 dos mais de 250 reféns iniciais, a maioria dos quais numa trégua na última semana de novembro.

Calcula-se que 132 pessoas sejam atualmente mantidas como reféns pelas milícias palestinianas em Gaza, embora Israel considere que cerca de 30 desses reféns estão mortos.

A sondagem divulgada hoje surge após semanas de pressão e protestos crescentes por parte das famílias dos reféns junto de Netanyahu, a quem pedem que chegue a um acordo para os libertar a qualquer custo.

O primeiro-ministro israelita tem insistido que a pressão militar é a melhor opção para libertar os reféns.

Nas últimas semanas, têm decorrido negociações mediadas pelo Qatar, pelo Egito e pelos Estados Unidos para chegar a um novo cessar-fogo entre Israel e o Hamas, ainda sem sucesso.

O acordo implicaria a libertação dos reféns em troca da libertação de prisioneiros palestinianos.

A resposta militar de Israel provocou mais de 27.500 mortos em Gaza, segundo o Hamas.

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