Quando lhes foi pedido que escolhessem entre as duas opções, 51% dos israelitas disseram que trazer os reféns para casa deveria ser o principal objetivo da guerra, enquanto 36% optaram por derrubar o movimento islamita palestiniano.
A sondagem, citada pela agência espanhola EFE, foi realizada no final de janeiro entre 772 pessoas, com uma margem de erro de cerca de 3,59%.
Treze por cento dos inquiridos afirmaram não saber se o principal objetivo da guerra, que vai no 123.º dia, deve ser a erradicação do Hamas ou a libertação dos mais de 100 reféns ainda vivos.
Os reféns foram sequestrados durante o ataque do grupo islamita no sul de Israel, em 07 de outubro, que também provocou cerca de 1.200 mortos, segundo as autoridades israelitas.
Desde o início da ofensiva militar na Faixa de Gaza, o Governo de Benjamin Netanyahu definiu como objetivos a erradicação do Hamas e a libertação dos reféns.
Até agora, foram libertados 110 dos mais de 250 reféns iniciais, a maioria dos quais numa trégua na última semana de novembro.
Calcula-se que 132 pessoas sejam atualmente mantidas como reféns pelas milícias palestinianas em Gaza, embora Israel considere que cerca de 30 desses reféns estão mortos.
A sondagem divulgada hoje surge após semanas de pressão e protestos crescentes por parte das famílias dos reféns junto de Netanyahu, a quem pedem que chegue a um acordo para os libertar a qualquer custo.
O primeiro-ministro israelita tem insistido que a pressão militar é a melhor opção para libertar os reféns.
Nas últimas semanas, têm decorrido negociações mediadas pelo Qatar, pelo Egito e pelos Estados Unidos para chegar a um novo cessar-fogo entre Israel e o Hamas, ainda sem sucesso.
O acordo implicaria a libertação dos reféns em troca da libertação de prisioneiros palestinianos.
A resposta militar de Israel provocou mais de 27.500 mortos em Gaza, segundo o Hamas.
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