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Recria Torre Eiffel com mais de 700 mil fósforos, mas vê recorde recusado

A recriação mede 7,16 e demorou oito anos e 4.200 horas até ficar concluída. No entanto, foi rejeitada pelo Guinness World Records por não terem sido usados os fósforos corretos.

Recria Torre Eiffel com mais de 700 mil fósforos, mas vê recorde recusado
Notícias ao Minuto

21:41 - 07/02/24 por Notícias ao Minuto

Mundo França

Richard Plaud, um cidadão francês de 47 anos, passou oito anos e 4.200 horas a construir um modelo da Torre Eiffel com 706.900 fósforos, numa altura total de 7,19 metros. O objetivo seria fazer a estrutura mais alta do mundo com fósforos, mas o seu esforço foi rejeitado pelo Guinness World Records. 

O atual recorde é detido, desde 2009, pelo libanês Toufic Daher, que construiu uma réplica do monumento francês com seis milhões de fósforos, numa altura de 6,53 metros. 

Quando completou a sua criação, no passado dia 27 de dezembro, Plaud apresentou uma candidatura ao Guinness World Records, que terá sido rejeitada sem sequer ser analisada. 

Numa publicação nas redes sociais, o homem revelou que viu a decisão como uma "grande desilusão" e elencou os motivos apresentados pelo Guinness World Records: "os fósforos utilizados devem estar disponíveis no mercado e prova deste facto deve ser fornecida como evidência" e "os fósforos não podem ser cortados, desmontados ou distorcidos".

"Como os fósforos não estavam disponíveis no mercado e não eram reconhecidos como tal, a tentativa foi desclassificada", explicou Richard Plaud, acrescentando tratar-se de uma "grande desilusão, engano e incompreensão". 

"Dizem-me que os 706.900 fósforos colados um a um não são iguais? E que são demasiado afiados para serem reconhecíveis", reclamou. "A minha torre de fósforos ainda tem 7,19 metros e vai continuar a ter durante muito tempo".

Em declarações à agência de notícias francesas TFI, o homem explicou que começou a construir a torre com fósforos comprados no mercado, mas cansou-se de ter de cortar as pontas vermelhas - que são também proibidas pelo Guinness - e, por isso, entrou em contacto com o fabricante dos fósforos que lhe vendesse apenas as varas de madeira.

À Sky News, Mark McKinley, diretor dos serviços centrais de registos do Guinness World Records, explicou que o trabalho da organização "é ser minuciosa e meticulosa na análise das provas para garantir que as condições de concorrência são equitativas para todos os que tentam obter um título do Guinness World Records".

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