EUA acusam 3 pessoas de exportar de tecnologia sensível para China e Irão
O Departamento da Justiça dos EUA acusou esta semana três pessoas de tentativa de exportação de tecnologias sensíveis para a China e o Irão.
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Mundo Tecnologia
As acusações, a um sino-norte-americano e a dois iranianos, referem-se a casos diferentes, localizados no Estado da Califórnia e no de Nova Iorque.
Desde o lançamento, há cerca de um ano, de um grupo conjunto dos Departamentos de Justiça e Comércio para lutar contra o roubo ou a exportação ilegal de tecnologias sensíveis, "mais de uma dezena de dirigentes de empresas, engenheiros e fornecedores foram detidos", indicou a subsecretária da Justiça, Lisa Monaco, em comunicado.
Na Califórnia, Chenguang Gong, de 57 anos, nascido na China, mas cidadão dos EUA desde 2011, foi detido na terça-feira, em San José.
É acusado de roubo de segredos comerciais, guardando em aparelhos pessoais mais de 3.600 documentos pertencentes à empresa para a qual trabalhou entre janeiro e abril de 2023.
Entre estes documentos estavam "os planos de sensores infravermelhos sofisticados destinados a serem utilizados nos engenhos espaciais para detetarem disparos de mísseis nucleares e acompanharem mísseis balísticos e hipersónicos", especificou-se no texto.
Quando trabalhou em empresas norte-americanas de alta tecnologia, entre 2014 e 2022, propôs os seus serviços a empresas chinesas especializadas em tecnologias sensíveis.
Em Nova Iorque, por sua vez, dois cidadãos iranianos residentes no Irão, Abolfazi Bazzazi, de 79 anos, e o seu fiho, Mohammad Resa Bazzazi, de 43, foram acusados na quarta-feira de tentativa de violação das sanções dos EUA Cintra o Irão e de tentativa de contrabando.
São acusados de terem tentado fazer chegar a clientes no Irão, incluindo o governo, entre 2008 e 2019, materiais aeronáuticos, sem terem autorização para isso.
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