Polícia moçambicana detém ativista por alegados insultos à corporação
A Polícia da República de Moçambique (PRM) deteve um ativista por alegada incitação a violência e insultos à corporação em Nampula, no norte de Moçambique, disse hoje à Lusa fonte oficial.
© ALFREDO ZUNIGA/AFP via Getty Images
Mundo Moçambique
A informação da polícia foi dada em resposta a um pedido de esclarecimento feito pela Lusa, após a Associação Mentes Resilientes denunciar o desaparecimento do ativista Joaquim Pachoneia, desde a madrugada de hoje.
"A PRM só confirma a detenção de um indivíduo que responde pelo nome de Joaquim Pachoneia por incitação a violência e insultos até à polícia, usando as redes sociais", disse Dércio Samuel, porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Nampula.
A polícia prometeu dar mais esclarecimentos e detalhes sobre a detenção do ativista numa conferência de imprensa marcada para domingo, naquela província.
O presidente da Associação Mentes Resilientes disse à Lusa que o ativista, conhecido por Jota Pachoneia, foi levado de sua casa durante a madrugada por um grupo armado para um lugar incerto.
"A esposa dele foi quem relatou que ele foi levado na sua casa por volta das 04:00 por um grupo de homens com armas e que vestiam roupas pretas", disse Gerson da Silva, presidente da Associação Mentes Resilientes.
Segundo o responsável, Jota Pachoneia vinha sofrendo ameaças devido às suas publicações críticas nas redes sociais.
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