O Exército explicou que tinha como alvo terroristas do movimento Hezbollah em várias localidades do sul do Líbano, matando quatro pessoas, três civis membros da mesma família e um combatente do movimento islâmico.
Estes ataques foram realizados contra localidades num raio de 10 a 25 quilómetros da fronteira, e serviram de retaliação a um ataque de foguetes do Líbano contra uma base militar no norte de Israel, que matou uma mulher soldado.
A sargento Omer Sarah Benjo, de 20 anos, foi morta "por disparos de foguetes vindos do território libanês numa base no norte de Israel", de acordo com um comunicado do Exército israelita.
Contudo, até agora, este ataque com foguetes não foi reivindicado pelo Hezbollah pró-iraniano.
Um outro ataque destruiu completamente um edifício na aldeia de Adchit, provocando um morto, um combatente do Hezbollah, e 10 feridos.
Israel tem bombardeado regularmente o sul do Líbano e realizado ataques direcionados contra líderes do movimento islâmico libanês.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, já condenou a escalada de violência no Líbano, dizendo que "é perigosa e deve terminar".
O porta-voz do secretário-geral das Nações Unidas, Stéphane Dujarric, recordou que as forças de manutenção de paz da missão da ONU no Líbano denunciaram a intensificação dos combates na região.
Também os Estados Unidos pediram que seja favorecida a via diplomática, para evitar a escalada de violência no sul do Líbano.
"Continuamos a acreditar que existe um caminho diplomático e continuaremos a avançar para tentar resolver esta questão diplomaticamente", disse o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Matthew Miller.
Leia Também: Hezbollah só interrompe ataques contra Israel com um cessar-fogo em Gaza