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Kyiv defende que alargamento é importante para o futuro da UE

A vice-primeira-ministra e dos Assuntos Europeus ucraniana defendeu hoje que o alargamento da União Europeia é importante para o futuro do bloco europeu, frisando que Kyiv está alinhada com os aliados internacionais.

Kyiv defende que alargamento é importante para o futuro da UE
Notícias ao Minuto

13:52 - 20/02/24 por Lusa

Mundo Ucrânia

"A Ucrânia nunca desilude os parceiros. O alargamento da União Europeia é importante para a geopolítica europeia (...) Para tudo isto, precisamos de acabar com a guerra e precisamos de vencer", disse Olha Stefanishyna, que participou por meios remotos numa conferência sobre a Ucrânia que decorre em Lisboa.

O Conselho Europeu decidiu abrir em dezembro do ano passado as negociações formais de adesão à União Europeia da Ucrânia e a Moldova.

Em janeiro, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, insistiu que para apoiar as pretensões europeias da Ucrânia, é preciso acompanhá-las de financiamento adequado e assegurou que o executivo comunitário está a iniciar o "processo de triagem" sobre o alargamento.

A conferência sobre a adesão da Ucrânia à UE: "Accession of Ukraine to the European Union -- what do we need for a successful enlargement ?", é organizada pela Associação Portuguesa de Direito Europeu e pelo Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa, em colaboração com a Embaixada da Ucrânia em Portugal.

Olha Stefanishyna, 38 anos, expressou contentamento pelo que considerou "apoio de todos os membros da União Europeia" sobre o processo de adesão, frisando que os cidadãos ucranianos estão a lutar pela sobrevivência e pela existência da Ucrânia.

"Temos demonstrado ser capazes de lutar contra a maior agressão desde o fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e cumprir a agenda de reformas e demonstrar que as pessoas podem mobilizar-se", afirmou.

"Temos orgulho no processo de adesão e acreditamos vencer em solo ucraniano e que os dirigentes da Federação Russa não vão ficar impunes pelos crimes cometidos na Ucrânia", acrescentou.

Apontou ainda que "as estruturas e as casas da Ucrânia estão a ser destruídas" e que "os cidadãos estão a ser atingidos".

Encontram-se presentes na conferência que decorre na Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, o ex-presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, a embaixadora da Ucrânia em Portugal, Maryna Mykhailenko, eurodeputados e representantes da Comissão Europeia, para discutir a adesão da Ucrânia à União Europeia, na semana em que se assinala o segundo ano da invasão russa, desencadeada a 24 de fevereiro de 2022.

Leia Também: Ucrânia? "UE não está preparada para integrar um país em guerra"

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