A ida de Yulia Navalnya a Estrasburgo, onde deverá discursar perante os eurodeputados, segue-se à sua participação, na segunda-feira em Bruxelas, na reunião do Conselho de Ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE).
Yulia Navalnaya anunciou já que irá continuar a luta política do marido, que morreu em 16 de fevereiro numa prisão russa no Círculo Polar Ártico, continuando a família a aguardar que o corpo lhes seja entregue.
Na segunda-feira, o Conselho da UE concordou em dar o nome de Navalny ao quadro jurídico da UE para sancionar as violações dos direitos humanos em todo o mundo.
O opositor russo Alexei Navalny, um dos principais opositores de Vladimir Putin, morreu a 16 de fevereiro, aos 47 anos, numa prisão do Ártico, para onde tinha sido transferido em dezembro e onde cumpria uma pena de 19 anos.
Os serviços penitenciários da Rússia indicaram que Navalny se sentiu mal depois de uma caminhada e perdeu a consciência.
Destacados dirigentes ocidentais, a família e apoiantes do opositor responsabilizam o Presidente russo, Vladimir Putin, pela sua morte.
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