Os serviços de emergência espanhóis ainda não sabem quando vão poder aceder ao interior do prédio e tudo indica que o início da operação pode ainda demorar várias horas.
Segundo as autoridades, citadas pela agência de notícias espanhola EFE, na quinta-feira os primeiros bombeiros a chegar ao edifício em chamas em Valência "aguentaram o mais que puderam" para alertar os moradores que se encontravam no prédio.
Os bombeiros conseguiram chegar ao 12.º andar do edifício de 14 andares, que foi completamente queimado pelo fogo.
Entre nove a 15 pessoas ainda não foram localizadas.
O edifício ardeu durante várias horas a altas temperaturas, o que provocou um fumo negro, denso e espesso e a queda, para a rua, de detritos queimados.
Num dos passeios junto do edifício, que tem 138 habitações, escritórios e lojas, algumas árvores foram atingidas pelo fogo e por detritos.
Entretanto, os serviços de emergência da Generalitat Valenciana (governo regional) desmontaram o hospital de campanha que estava instalado no local desde quinta-feira à noite.
Segundo o Centro de Informação e Coordenação de Emergências, está a ser mantido na zona um dispositivo preventivo composto por uma unidade de suporte básico de vida e uma ambulância convencional.
Desde o início da ocorrência, 15 pessoas foram atendidas (sete bombeiros). Destas, 12 foram levadas para hospitais de Valência (La Fe, General, Doctor Peset e 9 d'Octubre) e as outras três tiveram alta no local.
Hoje de manhã, seis pessoas continuavam hospitalizadas, cinco das quais bombeiros, com queimaduras e alguns traumatismos, mas sem correrem perigo de vida, segundo o presidente da Generalitat Valenciana, Carlos Mazón.
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