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Nova Zelândia impõe sanções a Moscovo e restringe preço do petróleo russo

A Nova Zelândia impôs hoje novas sanções a 61 indivíduos e entidades russas e implementou o limite ao preço do petróleo russo imposto pelo G7 pela invasão "não provocada e injustificada" da Ucrânia.

Nova Zelândia impõe sanções a Moscovo e restringe preço do petróleo russo
Notícias ao Minuto

07:39 - 29/02/24 por Lusa

Mundo Guerra na Ucrânia

A medida segue os passos do G7 (grupo de países mais industrializados), que introduziram um limite máximo de 60 dólares por barril para o crude russo, em dezembro de 2022, devido à guerra na Ucrânia. Foi anunciada hoje pelo ministro dos Negócios Estrangeiros do país, Winston Peters, numa declaração publicada no portal do Governo.

O anúncio inclui também restrições à exportação de certos bens para a Rússia e para a Bielorrússia através de países terceiros, de acordo com o comunicado.

Entre as 61 pessoas e entidades sancionadas estão altos funcionários de instituições bancárias russas e empresas que adquirem tecnologia para a indústria de defesa russa, bem como armas com origem na Coreia do Norte.

A nova ronda de medidas "é a contribuição da Nova Zelândia para os esforços coletivos internacionais para minar a capacidade da Rússia de financiar a sua guerra contra a Ucrânia e para garantir que a Nova Zelândia não seja utilizada como um canal para a evasão às sanções", afirmou Peters na nota.

Na sequência da invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, Wellington impôs sanções a mais de 1.600 pessoas e entidades, incluindo o Presidente russo, Vladimir Putin, bem como restrições económicas ao abrigo da Lei de Sanções à Rússia, aprovada dias depois do início da guerra.

A Nova Zelândia também concedeu mais de 100 milhões de dólares neozelandeses (56 milhões de euros) à Ucrânia, principalmente para a compra de equipamento militar e formação de pessoal.

O país enviou, além disso, soldados para a Europa para trabalhos de apoio, ajuda humanitária e jurídica.

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