Australiano condenado por perseguir e assassinar colega de trabalho
A sentença conhecida esta quinta-feira acabou por indignar a família da vítima, que pedia prisão perpétua para o homem, agora condenado a 36 anos de prisão.
© Reprodução Facebook
Mundo Austrália
Um homem, que perseguiu e assassinou uma antiga colega de trabalho, em Melbourne, na Austrália, em 2020, foi condenado, esta quinta-feira, a 36 anos de prisão.
Segundo a BBC, que cita os procuradores, Luay Sako perseguiu Celeste Manno durante meses e esfaqueou-a 23 vezes, em dois minutos e meio. O ataque aconteceu horas depois de a jovem, de 23 anos, ter publicado online uma fotografia com o novo namorado.
A sentença conhecida esta quinta-feira acabou por indignar a família de Celeste, que pedia prisão perpétua.
A juíza Jane Dixon falou num "crime terrível", mas disse que não iria condenar Sako a prisão perpétua, uma vez que o homem, agora com 39 anos, foi diagnosticado com um transtorno de personalidade, o que "causou uma diminuição significativa" do seu funcionamento mental na altura do crime.
De acordo com os termos da sentença, Sako poderá sair em liberdade condicional em 2050.
Tudo começou em 2019, quando o homem começou a perseguir Celeste depois de ser sido despedido do call center onde ambos trabalhavam. Enviava-lhe mensagens recorrentes, mesmo depois de a jovem ter pedido para este parar. A jovem denunciou Sako à polícia e obteve uma providência cautelar, que este acabou por violar.
O homem cruzou as publicações nas redes sociais da vítima com o Google Maps para descobrir onde ficava a sua casa. Foi a 16 de novembro de 2020, depois de esta publicar uma fotografia com o novo namorado, que Sako se dirigiu à morada, partiu uma janela com um martelo e esfaqueou-a violentamente enquanto ela dormia.
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