Com Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia em exercício, já na corrida, os socialistas convergem em Roma para escolher em congresso o luxemburguês Nicolas Schmit, comissário para o Emprego e Direitos Sociais, como o único candidato do Partido Socialista Europeu (PES).
Schmit anunciou em janeiro que queria ser o candidato da família política de que também faz parte o PS nas eleições europeias de junho, que decidirão não só a composição do Parlamento Europeu na próxima legislatura, mas também a do executivo comunitário.
Os socialistas têm de aprovar a nomeação do comissário de von der Leyen no congresso deste fim de semana.
A Comissão Europeia é hoje encabeçada por von der Leyen, do Partido Popular Europeu (PPE), e deverá ser a "Spitzenkandidaten" pelo grupo político de PSD e CDS-PP.
Com a preocupação de que a extrema-direita obtenha, no sufrágio de junho, a maior representação de sempre, os socialistas da UE querem inverter o tabuleiro político e uma tendência de permeabilização dos partidos convencionais de direita a radicalismos políticos.
Desde 2014 que os maiores partidos europeus apresentam as suas escolhas para futuro presidente da Comissão Europeia.
O primeiro-ministro demissionário e antigo secretário-geral do PS, António Costa, vai participar, assim como os homólogos da Alemanha, Olaf Scholz, e de Espanha, Pedro Sánchez (que é também secretário-geral do PSOE) e da Dinamarca, Mette Frederiksen.
O presidente do PES e antigo primeiro-ministro da Suécia, Stefan Löfven, e a presidente dos Socialistas & Democratas no PE, Iratxe García Pérez, também participam no congresso.
Já o PS no Parlamento Europeu vai estar representado por Pedro Marques, Margarida Marques, Maria Manuel Leitão Marques e Pedro Silva Pereira.
A Lusa viajou a convite do PES.
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