"O jornalista Idriss Yaya, da Radio Communautaire de Mongo, foi morto a tiro, juntamente com a sua mulher e o seu filho pequeno", lê-se no comunicado dos RSF.
Idriss Yaya, segundo os RSF, "já tinha sido ameaçado e atacado", nomeadamente "devido à sua cobertura dos conflitos regionais intercomunitários" no país.
"O jornalista foi assassinado depois de o seu nome ter sido mencionado" nas redes sociais "como fonte de informações sobre a aquisição ilegal de armas por membros da comunidade étnica Moubis", acrescentou a organização não-governamental (ONG).
Nove pessoas suspeitas de terem "premeditado o assassínio" foram detidas e estão a ser interrogadas pela polícia local para "determinar todos os responsáveis por esta tragédia", detalhou a ONG.
Este assassínio é "uma lembrança cruel dos terríveis perigos que enfrentam os profissionais da comunicação social nas regiões sul e centro do Chade, onde são frequentes os conflitos intercomunitários", declarou Sadibou Marong, diretor do escritório da RSF para a África Subsaariana, citado no comunicado.
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