A aeronave da Alaska Airlines que perdeu uma porta em pleno voo, a 5 de janeiro, iria à manutenção naquele dia. Na véspera do incidente, engenheiros e técnicos da companhia aérea estavam tão preocupados com as crescentes evidências de um problema que queriam que o avião saísse de serviço e passasse por uma inspeção, mostram entrevistas e documentos citados pelo The New York Times.
Contudo, a companhia aérea optou por manter o avião - um Boeing 737 Max 9 - em serviço no dia 5 de janeiro com algumas restrições, transportando passageiros em três voos que estavam programados para aquela noite em Portland, nos Estados Unidos.
Antes que o avião pudesse completar a sequência programada de voos e ir à manutenção, aconteceu o incidente.
As informações agora reveladas mostram que a companhia aérea optou por manter o avião de serviço enquanto este se dirigia às intalações para manutenção, em vez de o ter enviado logo para Portland sem passageiros.
Recorde-se que, em janeiro, um avião da Alaska Airlines perdeu uma das suas portas, em pleno voo, 20 minutos depois de ter descolado do Aeroporto Internacional de Portland com destino a Ontário, na Califórnia.
Ninguém estava sentado junto a essa porta e o aparelho acabou por aterrar, novamente em Portland, em segurança. Contudo, os 174 passageiros e seis tripulantes que seguiam a bordo não se livraram de um grande susto, o que levou pelo menos três pessoas a processarem não só a Alaska Airlines, como a Boeing, em 922 milhões de euros.
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