"Para vossa própria segurança, devem retirar-se imediatamente para oeste e depois seguir a estrada ao longo da costa para sul, para a zona humanitária de Al-Mawasi", no sul da Faixa de Gaza, escreveu o porta-voz do Exército em árabe.
Testemunhas disseram à Agência France Presse que tinham sido lançados panfletos com a mesma mensagem na zona.
O Exército israelita afirma controlar o hospital Al Chifa, o mais importante da Faixa de Gaza, que as tropas invadiram durante a madrugada, deixando, segundo a EFE, um número desconhecido de mortos e detido pelo menos 80 pessoas "suspeitas de estarem envolvidas em atividades terroristas".
A troca de tiros começou pouco antes do amanhecer no hospital de al-Chifa, na cidade de Gaza, segundo fontes da Agência France Presse (AFP).
O Exército israelita anunciou que estava a levar a cabo uma operação no hospital de al-Chifa, na cidade de Gaza, num primeiro comunicado divulgado hoje, enquanto testemunhas no terreno confirmaram à AFP que ocorreram bombardeamentos, tiros e combates.
Os soldados estão "atualmente a levar a cabo uma operação na área do hospital", refere o comunicado divulgado através das redes sociais.
"A operação baseia-se em informações que indicam a utilização do hospital por terroristas de alta patente do Hamas", afirmam os militares israelitas.
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