Kim Jong-un diz que russos demonstraram "apoio inabalável" a Putin
O líder norte-coreano, Kim Jong-un, considerou hoje que os eleitores russos demonstraram o seu "apoio inabalável" a Vladimir Putin, reeleito para o seu quinto mandato como Presidente da Rússia com mais de 87% da votação.
© Reuters
Mundo Rússia/Eleições
Numa mensagem com as "mais sinceras felicitações e calorosas saudações de camaradagem pela feliz notícia" da reeleição, Kim destacou a "expressão do apoio e confiança inabaláveis do povo russo" a Putin.
"Através das recentes eleições presidenciais, o povo russo reforçou ainda mais a unidade sociopolítica que o tem como centro e demonstrou plenamente, no país e no estrangeiro, a sua vontade de construir uma Rússia poderosa com confiança e demonstrando patriotismo", segundo a mensagem dirigida a Putin e noticiada pelas agências Tass e KCNA.
O líder norte-coreano manifestou-se "firmemente convicto" que, sob a liderança do reeleito Presidente, o "povo russo conquistará certamente a vitória na causa da defesa fiável da soberania e da segurança do país", além de prever a "aceleração do desenvolvimento socioeconómico, a concretização da paz e da justiça internacionais e da construção de um mundo multipolar independente".
O líder norte-coreano garantiu ainda que continuará como aliado da Rússia e que se iniciará uma "nova era de amizade" entre os dois país, com base na história, mas também de acordo com as "exigências dos tempos".
Vladimir Putin obteve o seu quinto mandato com mais de 87% dos votos, um número recorde, nas eleições presidenciais, indicou hoje a Comissão Eleitoral Central da Rússia.
A Comissão Eleitoral Central da Rússia afirmou que, com quase 100% de todos os distritos eleitorais contados, Putin obteve 87,29% dos votos.
A chefe da Comissão Eleitoral Central, Ella Pamfilova, disse que quase 76 milhões de eleitores votaram em Putin, o maior número de votos de todos os tempos.
As eleições presidenciais começaram na sexta-feira e terminaram no domingo.
Com estes resultados, Putin obtém a sua maior vitória eleitoral desde que chegou ao poder em 2000, apesar da guerra na Ucrânia e das sanções económicas do Ocidente.
A eleição deverá mantê-lo no poder até 2030, ano em que completará 77 anos, com a possibilidade de um mandato adicional até 2036, devido a uma alteração constitucional feita em 2020.
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