Zelensky reitera apelo aos países ocidentais por mais sistemas antiaéreos
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu hoje aos países ocidentais para terem "vontade política" para ajudar a Ucrânia a enfrentar a Rússia, fornecendo mais sistemas antiaéreos, após um ataque com mísseis hoje de madrugada a Kiev.
© Arif Hudaverdi Yaman/Anadolu via Getty Images
Mundo Guerra na Ucrânia
"Este terror continua dia e noite. É possível pôr-lhe fim graças à unidade global", escreveu Zelensky numa publicação nas redes sociais.
O líder ucraniano apelou especificamente para o envio de sistemas de defesa aérea Patriot
"Isto é inteiramente possível se os nossos parceiros demonstrarem vontade política suficiente", disse.
A Força Aérea ucraniana afirmou hoje ter abatido todos os 31 mísseis de cruzeiro e balísticos que a Rússia disparou durante a madrugada contra Kyiv, a capital do país.
New Russian missile attack on Kyiv. Over 30 missiles were shot down, including an air-launched ballistic missile. People were injured, and they are all receiving the necessary assistance.
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) March 21, 2024
Such terror continues every day and night. It is possible to put an end to it through… pic.twitter.com/iv0MWeLyiQ
"Todos os mísseis inimigos [Rússia] foram destruídos na região de Kyiv", refere o relatório da Força Aérea sobre o ataque.
De acordo com o mesmo relatório, a Rússia lançou um míssil Iskander-M e um míssil Kinzhal assim como 29 mísseis de cruzeiro Kh-101 e Kh-555 contra a capital ucraniana.
Os mísseis de cruzeiro foram disparados de 11 bombardeiros estratégicos Tu-95MC baseados em Volgodonsk e Engels, na Federação Russa.
Fragmentos dos 31 mísseis intercetados pelas defesas aéreas ucranianas atingiram vários edifícios em três bairros da capital ucraniana, ferindo pelo menos 13 pessoas, disseram anteriormente as autoridades de Kyiv.
Trata-se do primeiro ataque russo com mísseis contra a capital ucraniana dos últimos 44 dias.
Kyiv é a zona mais protegida da Ucrânia em virtude da presença dos sistemas antiaéreos ocidentais, o que permite ao Exército ucraniano intercetar a maior parte dos mísseis que a Rússia dispara contra a região antes de atingirem os alvos.
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