De acordo com o Parlamento de Praga, o Executivo de Moscovo é terrorista na medida em que procura alargar a esfera de influência à Ucrânia e a "outros países europeus".
O texto, que refere que a República Checa tem "interesse em assegurar que a guerra de [Vladimir] Putin falhe", e acusa Moscovo de "perpetrar crimes de guerra" como parte dos planos de expansão.
"A interrupção do fornecimento de equipamento militar levaria, pelo contrário, à conquista e à devastação da Ucrânia pelo regime 'terrorista' russo", refere o documento, que foi votado favoravelmente por 84 dos 143 eurodeputados do Parlamento de Praga.
Todos os que votaram a favor fazem parte da coligação liberal e conservadora liderada pelo primeiro-ministro Petr Fiala.
Outros 17 votaram contra, enquanto 42 se abstiveram, segundo o diário checo Lidove Noviny.
A República Checa, que lançou recentemente uma iniciativa de fornecimento de munições à Ucrânia, enviou até agora tanques de guerra, helicópteros e lança-foguetes de artilharia.
O plano checo consiste na compra de cerca de 800 mil cartuchos de artilharia para entregar a Kiev.
A Ucrânia tem alertado para a crescente escassez de munições e para o facto de haver menos soldados e voluntários.
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