Liga "18, 19 vezes" à escola do filho (e polícia) para se queixar dos TPC
Um relatório do Departamento da Polícia de Oxford datado de 29 de fevereiro deu conta de que o homem telefonou "repetidamente" à escola básica Kramer.
© iStock
Mundo EUA
Um homem foi detido, no início do mês, depois de ter telefonado à escola do filho – e, depois, às autoridades – para se queixar dos trabalhos de casa da criança, no estado norte-americano do Ohio.
Adam Sizemore terá ligado às autoridades cerca de “18 ou 19 vezes” em menos de uma hora, segundo adiantou o sargento-detetive Adam Price, do Departamento da Polícia de Oxford, ao TODAY.
“Foi inconveniente. É uma escola de ensino primário e básico, por isso não há uma quantidade anormal de trabalhos de casa”, complementou o responsável.
Ainda assim, Sizemore confessou ao mesmo meio que “a maioria” das acusações são falsas.
“Sou pai solteiro de um menino e de uma menina e estou a tentar fazer o melhor que posso. As pessoas cometem erros”, lamentou.
De qualquer forma, um relatório do Departamento da Polícia de Oxford datado de 29 de fevereiro deu conta de que o homem telefonou “repetidamente” à escola básica Kramer, alegando que o filho “tem trabalhos de casa que lhe retiram tempo consigo depois das aulas”.
Sizemore estava a tentar chegar à fala com o diretor da instituição, Jason Merz, que não estava disponível, segundo o mesmo documento. Depois de ter sido transferido para o voicemail do responsável, o homem começou a ligar repetidamente para a escola.
“Durante estas conversas, Sizemore disse asneiras às secretárias, enquanto lhes fazia exigências”, detalharam as autoridades.
Um polícia da escola que falou “várias vezes” com o homem instruiu-o a que parasse de telefonar, tendo notado que este parecia estar alcoolizado. Sizemore esclareceu, contudo, estar “pedrado”.
“Sizemore continuou a insultar-me. Também disse que se certificaria de que eu perderia o meu emprego. Expliquei-lhe que, se ligasse novamente, o acusaria de assédio. Acabei por lhe desligar a chamada. Sizemore ligou logo de seguida com o mesmo comportamento”, escreveu o agente no relatório.
Dois agentes dirigiram-se à residência do homem, que não abriu a porta. Quando um dos polícia regressou à escola, Sizemore ainda estava a telefonar.
O homem conseguiu, eventualmente, falar com o diretor do estabelecimento, que lhe desligou a chamada quando Sizemore o insultou.
Mas a trama não se ficou por aqui. A 1 de março, o homem retomou as chamadas para a instituição de ensino, dia em que fez, também, cerca de 18 ou 19 telefonemas para o Departamento da Polícia de Oxford.
Sizemore acabou por ser detido em casa e acusado de assédio e ameaças. Caso seja considerado culpado, enfrenta uma multa de até mil dólares (916,80 euros) e de até seis meses de prisão por cada acusação de assédio, e ainda uma multa de 250 dólares (229,21 euros) e de até 30 dias de cadeia pelas ameaças.
O homem já saiu em liberdade, mas será presente a tribunal no dia 28 de março.
Leia Também: Avó cai em poço de elevador em Jersey City. Neta presenciou acidente
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com