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Alemanha e França fecham acordo de projeto militar de "tanque do futuro"

Os ministros da Defesa alemão e francês anunciaram hoje um acordo sobre o "Tanque do Futuro" (MGCS), relativo à repartição das tarefas entre os construtores, um ponto-chave para desbloquear o projeto comum, até agora marcado por interesses divergentes.

Alemanha e França fecham acordo de projeto militar de "tanque do futuro"
Notícias ao Minuto

11:49 - 22/03/24 por Lusa

Mundo Boris Pistorius

"Chegámos a acordo sobre a repartição de todas as tarefas deste grande projeto", declarou o ministro alemão, Boris Pistorius, numa conferência de imprensa, juntamente com o homólogo francês, Sébastien Lecornu.

"Temos um acordo e estamos muito satisfeitos com ele", afirmou Lecornu, sublinhando a importância deste "programa estruturante" para os exércitos terrestres dos dois países, "fundamentalmente estruturante para a Europa, estruturante até para a NATO [Organização do Tratado do Atlântico Norte]".

O programa MGCS (Main Land Combat System) foi lançado em 2017, ao mesmo tempo que o Future Combat Aircraft (Scaf), outro projeto de cooperação em matéria de defesa entre os dois países.

O MGCS destina-se a substituir os tanques 'Leclerc', francês, e 'Leopard 2', alemão, a partir de 2035, marcando "um salto de geração em termos de tecnologia" graças ao seu "nível de inovação" e "conectividade", sublinhou o ministro francês.

No ano passado, Pistorius e Lecornu apelaram a um novo impulso para este projeto franco-alemão, que tem sido dificultado pelas rivalidades industriais e pelos interesses divergentes de Paris e Berlim.

Financiado em partes iguais pelos dois países e gerido sob direção alemã, foi inicialmente dirigido pela KNDS, uma entidade criada para o efeito entre a francesa Nexter e a alemã KMW, que fabrica o tanque de guerra 'Leopard 2'.

A entrada do fabricante alemão Rheinmetall no programa, em 2019, desestabilizou a estrutura e as divisões planeadas entre os fabricantes.

O primeiro passo foi, então, clarificar esta questão e o acordo alcançado "estabelece muito claramente que, em termos de produção, haverá uma divisão de 50/50 entre as indústrias das diferentes nações", disse hoje Pistorius, que reconheceu que as negociações foram "complicadas e difíceis".

O acordo será formalizado através da assinatura de um documento conjunto a 26 de abril, afirmaram os dois ministros.

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