John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, escusou-se a dar mais detalhes sobre o ataque, referindo-se a "imagens horríveis e difíceis de ver" e afirmando que os Estados Unidos procuram "obter mais informações".
Nesta fase, acrescentou, os Estados Unidos não têm indicações de uma implicação da Ucrânia no ataque.
"Eu desaconselharia, nesta fase inicial, estabelecer uma ligação com a Ucrânia", disse John Kirby.
Um grupo de homens armados, vestindo uniformes militares, abriu hoje fogo numa sala de concertos em Moscovo, onde se registaram também explosões, causando um número indeterminado de vítimas, segundo agências noticiosas russas.
A agência estatal russa RIA Novosti informou que pelo menos três homens irromperam pela sala de concertos e dispararam armas automáticas.
A agência noticiosa Tass adianta que o local do ataque foi o Crocus City Hall, uma grande sala de espetáculos localizada no extremo ocidental da capital russa.
Vários outros meios de comunicação social russos relataram o tiroteio e que o local está em chamas, enquanto são retirados civis e unidades especiais de polícia acorrem ao local.
O presidente do município de Moscovo, Sergei Sobianin, confirmou vítimas mortais após o ataque à sala de concertos.
"Uma terrível tragédia aconteceu hoje no Crocus City. Apresento as minhas condolências aos familiares dos mortos", disse o autarca.
O patriarca ortodoxo Cirilo "orou pela paz das almas dos defuntos", segundo seu porta-voz, Vladimir Legoida.
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