Autoridades buscam suspeitos de atentado em sala de concertos de Moscovo
As autoridades russas informaram que procuram os suspeitos do ataque terrorista hoje executado na sala de concertos Crocus, nos arredores de Moscovo, que deixou pelo menos 40 mortos e uma centena de feridos.
© OLGA MALTSEVA/AFP via Getty Images
Mundo Ataque em Moscovo
"Unidades especiais da Guarda Nacional Russa estão a trabalhar no local do ataque terrorista na sala Crocus. Estão à procura dos criminosos e a retirar cidadãos do edifício", disse a Guarda Nacional na sua conta no Telegram.
O Presidente russo, Vladimir Putin, foi informado sobre o ataque terrorista assim que começaram os tiroteios na sala de concertos, segundo o Kremlin.
"O Presidente foi informado sobre o início do tiroteio", disse o porta-voz presidencial, Dmitri Peskov, à imprensa local.
Peskov acrescentou: "O Presidente recebe constantemente informações através de todos os serviços relevantes sobre o que está a acontecer e sobre as medidas tomadas".
"O Presidente deu todas as instruções necessárias", frisou.
Pelo menos 40 pessoas morreram e mais de cem ficaram feridas na noite de hoje num ataque de homens armados numa sala de concertos nos arredores de Moscovo, segundo o primeiro balanço das forças de segurança russas (FSB).
"O número preliminar do ataque terrorista no complexo Crocus (...) é neste momento de 40 mortos e mais de cem feridos", disse o FSB, citado por agências russas.
Nas imagens divulgadas por testemunhas nas redes sociais, vários homens podem ser vistos a disparar contra pessoas que estavam no local e corpos de vítimas sobre poças de sangue.
Os canais do Telegram especificam que até 6.200 pessoas poderiam estar na sala de concertos no momento do ataque, já que todos os ingressos para o espetáculo foram vendidos.
A seguir ao atentado, os bombeiros tentavam extinguir com a ajuda de helicópteros o incêndio que deflagrou no edifício e que provocou o desabamento de parte da cobertura.
Yulia Navalnaya, viúva do líder da oposição Alexéi Navalny, mprto há um mês na prisão, condenou o ataque e defendeu que os envolvidos sejam encontrados e sejam responsabilizados pelo sucedido.
A Ucrânia negou, através do assessor presidencial Mikhailo Podoliak, qualquer envolvimento no ataque.
"É claro que a Ucrânia não tem nada a ver com os tiroteios ou as explosões", escreveu Podoliak nas redes sociais.
O presidente do município de Moscovo, Sergei Sobyanin, suspendeu todas as atividades que envolvam concentrações no fim de semana na capital russa, enquanto as autoridades reforçaram a segurança nos aeroportos internacionais.
A autoria do atentado ainda não foi reivindicada.
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