Itália, França e Espanha condenam ataque a sala de concertos em Moscovo
Os governos de Itália, França e Espanha condenaram hoje o ataque armado a uma sala de concertos em Moscovo, que matou pelo menos 40 pessoas, classificando-o como um "hediondo e abominável" ato terrorista.
© Ali Cura/Anadolu via Getty Images
Mundo Ataque em Moscovo
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, expressou a "firme e total condenação do seu governo ao hediondo ato de terrorismo" perpetrado em Moscovo, considerando que "o horror do massacre de civis inocentes é inaceitável".
Numa breve declaração, manifestou a sua "total solidariedade para com as vítimas e as suas famílias".
A França condenou o que classificou como "atos abomináveis" e apelou para que se esclareça tudo o possível sobre o ataque.
"As imagens que nos chegam de Moscovo são terríveis", reagiu o Ministério dos Negócios Estrangeiros francês numa mensagem publicada na rede social X.
"Os nossos pensamentos estão com as vítimas, os feridos e o povo russo", acrescentou.
A Espanha declarou-se "chocada" com o ataque e "condenou todas as formas de violência".
"Estamos chocados com as notícias que nos chegam da Rússia. A nossa solidariedade vai para as vítimas, as suas famílias e o povo russo. A Espanha condena todas as formas de violência", declarou o Ministério dos Negócios Estrangeiros também no X.
Pelo menos 40 pessoas foram mortas e mais de uma centena ficaram feridas hoje à noite num ataque armado seguido de um enorme incêndio numa sala de concertos nos arredores de Moscovo, que foi reivindicado pelo grupo Estado Islâmico (EI).
O grupo Estado Islâmico, que já atacou a Rússia em várias ocasiões, afirmou numa das suas contas do Telegram que os seus combatentes "atacaram uma grande concentração (...) nos arredores da capital russa, Moscovo".
A porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova, denunciou um "ataque terrorista sangrento" e um "crime monstruoso", enquanto a Ucrânia negou qualquer responsabilidade, implicando os serviços secretos russos no ataque.
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