África do Sul condena "ato de terror" contra aliado Rússia
A África do Sul, aliado da Rússia no bloco BRICS, condenou hoje o "ato de terror" contra Moscovo, mostrando-se solidária para com o governo da Rússia e as famílias das vítimas do atentado.
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Mundo Ataque em Moscovo
"O governo sul-africano condena este e todos os outros atos de terror", salientou o porta-voz do ministério das Relações Internacionais e Cooperação da África do Sul, Clayson Monyela.
O Governo de Cyril Ramaphosa, que tem laços estreitos com Moscovo, tal como o Congresso Nacional Africano (ANC), no poder desde 1994, considerou que "o terrorismo, sob qualquer forma e por qualquer motivo, não pertence à nossa sociedade e deve ser condenado por todos".
"Gostaríamos de enviar uma mensagem de condolências ao Governo da Rússia, às famílias das vítimas, bem como aos feridos, desejando-lhes uma rápida recuperação", frisou.
Na mesma mensagem de áudio enviada à imprensa, o porta-voz sul-africano sublinhou que os funcionários da embaixada sul-africana em Moscovo, incluindo pessoal contratado localmente, encontram-se contabilizados na sua totalidade, incluindo os estudantes sul-africanos a residir em Moscovo.
Pelo menos 40 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas na noite de hoje num ataque de homens armados numa sala de espetáculos nos arredores de Moscovo, segundo o Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB).
A África do Sul tem sido acusada de não criticar a invasão russa da Ucrânia nos últimos dois anos e de manter uma posição equidistante sobre o conflito, algo que os analistas têm explicado com a relação próxima entre a economia mais avançada da África subsaariana e a Federação Russa.
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