Para além disso, de acordo com o boletim divulgado hoje pelo Ministério da Saúde do Brasil, estão em investigação mais 1.807 mortes.
No mesmo ano passado, em três meses, o Brasil registou 388 mortes. Em 2023, que já tinha sido um ano recorde, morreram 1.094 devido à dengue e, no ano anterior, 1.053 pessoas, também, à data, um máximo histórico.
De acordo com o Governo brasileiro, o país registou ainda 2.963.994 casos prováveis de dengue.
O Ministério da Saúde admitiu, em fevereiro, que o Brasil possa terminar este ano com um recorde de 4,2 milhões de casos, apesar de a maioria dos estados brasileiros já ter ultrapassado o pico da doença e começar a registar um abrandamento dos casos.
Até à data, onze estados declararam o estado de emergência, incluindo os estados mais populosos do Brasil (São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro).
A atual epidemia é atribuída aos efeitos do fenómeno meteorológico El Niño, que fez subir as temperaturas e aumentou as chuvas em todo o país, fatores que contribuem para a proliferação do mosquito Aedes aegypti.
O Brasil foi o primeiro país do mundo a oferecer a vacina contra a dengue pelo sistema público de saúde, embora o baixo número de doses disponíveis tenha limitado a sua aplicação apenas a crianças e adolescentes.
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