"419 camiões com ajuda humanitária foram inspecionados e transferidos hoje para [a Faixa de] Gaza" escreveu nas redes sociais o COGAT, o organismo dos militares israelitas que gere assuntos civis neste território palestiniano.
O grupo israelita acrescentou que o enclave tinha recebido por via aérea 258 contentores com alimentos e 29 outros camiões com alimentação tinham entrado no norte da Faixa de Gaza durante a noite.
Estes números são superiores aos que têm sido a norma moa últimos seis meses, mas ainda estão longe dos 500 camiões com ajuda que entravam diariamente na Faixa de Gaza antes da invasão israelita, quando existia acesso generalizando a eletricidade e água corrente.
Contudo, este aumento da ajuda disponibilizada ocorre dias depois de Israel se ter comprometido com a tomada de "medidas urgentes" para aumentar a quantidade de ajuda humanitária que permite entrar na Faixa de Gaza, depois de o presidente dos EUA, Joe Biden, ter exigido uma melhoria da situação humanitária no enclave palestiniano.
Biden e o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, mantiveram uma conversação telefónica no final da semana passada, na qual o chefe de Estado norte-americano avisou que o apoio dos EUA a Israel poderia mudar se não houvessem medidas para minimizar o sofrimento dos civis e garantir a segurança dos trabalhadores humanitários, depois de um ataque israelita ter matado sete trabalhadores da organização não governamental World Central Kitchen.
Durante o mês de março, a média de entrada diária de camiões com alimentos e produtos de primeira necessidade na Faixa de Gaza foi de 159., o que já representou uma subida em relação aos meses anteriores.
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