Navalny escreveu livro de memórias antes de morrer. Chegará em outubro

A obra, intitulada 'Patriot', chegará às bancas a 22 de outubro em vários países.

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Notícias ao Minuto
11/04/2024 16:00 ‧ 11/04/2024 por Notícias ao Minuto

Mundo

Rússia

O principal opositor russo Alexei Navalny escreveu um livro de memórias antes de morrer numa prisão de alta segurança no Ártico, no passado mês de fevereiro. A obra, intitulada ‘Patriot’, chegará às bancas a 22 de outubro em vários países.

Segundo a viúva do opositor, Yulia Navalnaya, citada pelo New York Times, "este livro é um testemunho não só da vida de Alexei, mas também do seu empenho inabalável contra a ditadura - uma luta pela qual ele deu tudo, incluindo a sua vida”.

"Através das suas páginas, os leitores ficarão a conhecer o homem que eu amava profundamente - um homem de profunda integridade e de uma coragem inabalável. Partilhar a sua história não só honrará a sua memória, como também inspirará outros a defenderem o que está certo e a nunca perderem de vista os valores que realmente importam”, acrescentou Navalnaya. 

Na rede social X (antigo Twitter), a viúva contou que Alexei Navalny começou a escrever o livro após a tentativa de envenenamento em 2020, na Sibéria, depois de várias pessoas lhe dizerem que devia escrever uma biografia. 

"Ignorou a ideia. Bem, que tipo de biografia aos 44 anos? Só tinha passado pouco mais de metade da sua vida. Não tinha pressa - ainda tinha muito pela frente”, acrescentou. No entanto, o opositor russo "começou a escrever um livro nessa altura e, inesperadamente, ficou rapidamente atraído”. 

O livro será "lançado simultaneamente em várias línguas” e já foi traduzido em 11 idiomas, incluindo russo. As pré-encomendas estarão disponíveis a partir desta quinta-feira.

Crítico declarado do regime do presidente russo, Vladimir Putin, e carismático defensor da luta contra a corrupção, Navalny morreu aos 47 anos em circunstâncias ainda pouco claras.

Os serviços prisionais disseram que sofreu um colapso súbito após uma caminhada na colónia penal do Ártico onde cumpria uma pena de 19 anos por extremismo e a certidão de óbito menciona causa natural. No entanto, os seus associados, a viúva e muitos líderes ocidentais acusam Putin de ser o responsável pela sua morte. 

Leia Também: Rússia prolonga investigação sobre morte de Navalny na prisão

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