Netanyahu pede à comunidade internacional para "continuar unida"

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, apelou hoje à comunidade internacional para "continuar unida" face à "agressão iraniana, que ameaça a paz mundial", após os mísseis e 'drones' [aparelhos aéreos não tripulados] lançadas pelo Irão contra Israel.

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© CHRISTOPHE ENA/POOL/AFP via Getty Images

Lusa
15/04/2024 22:24 ‧ 15/04/2024 por Lusa

Mundo

Israel/Palestina

"A comunidade internacional deve continuar unida para resistir a esta agressão iraniana, que ameaça a paz mundial", escreveu o primeiro-ministro numa mensagem difundida pelos seus serviços nas redes sociais.

Nessa mensagem, o primeiro-ministro israelita saúda e "agradece profundamente o apoio dos Estados Unidos, da Grã-Bretanha, da França e de outros países para impedir o ataque iraniano".

Para Netanyahu, "o Irão está a levar a cabo uma campanha de agressão em grande escala, diretamente e através dos seus aliados, o Hamas e outros, não só contra Israel, mas contra todo o Médio Oriente".

O Médio Oriente está envolvido numa escalada de tensão desde que o Irão lançou mais de 300 'drones' e mísseis contra Israel entre a noite de sábado e o domingo, em resposta ao atentado que há duas semanas matou 13 pessoas no consulado iraniano em Damasco, incluindo três generais da Guarda Revolucionária iraniana.

Quanto à guerra na Faixa de Gaza, este conflito foi desencadeado por um ataque sem precedentes do movimento islamita Hamas a partir de Gaza, em 07 de outubro, que matou 1.170 pessoas, a maioria civis, segundo um relatório da AFP baseado em dados oficiais israelitas.

Mais de 250 pessoas foram raptadas e 129 continuam detidas em Gaza, 34 das quais morreram, segundo as autoridades israelitas.

Em represália, Israel prometeu destruir o Hamas, no poder em Gaza desde 2007, que considera uma organização terrorista, tal como os Estados Unidos e a União Europeia.

O exército israelita lançou uma ofensiva que já causou 33.797 mortos no território palestiniano, 68 dos quais em 24 horas, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.

Leia Também: Liga Árabe condena ataques de colonos israelitas na Cisjordânia

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