"O Irão está a brincar com o destino de todos os povos do Médio Oriente"
Annalena Baerbock desloca-se, esta terça-feira, a Israel para reafirmar o apoio e a "solidariedade" da Alemanha.
© Michael Kappeler/picture alliance via Getty Images
Mundo Irão/Israel
A ministra dos Negócios Estrangeiros alemã, Annalena Baerbock, desloca-se, esta terça-feira, dia 16 de abril, a Israel para reafirmar "toda a solidariedade" da Alemanha e aliviar as tensões existentes com o Irão.
"O Irão está a brincar com o destino de todos os povos do Médio Oriente e conduziu toda uma região à beira do abismo. O objetivo agora é travar o Irão sem uma nova escalada. O plano do Irão para semear mais violência não pode resultar", escreveu Baerbock numa publicação na rede social X (antigo Twitter), na qual realça "toda a solidariedade" da Alemanha para com Israel.
"Israel tem toda a nossa solidariedade e pode contar connosco. Também não esquecemos as muitas dezenas de reféns israelitas que continuam a ser mantidos em cativeiro nos túneis do Hamas. Têm de ser finalmente libertados", observou.
Baerbock acrescentou que não se esquece das pessoas em Gaza que "temem pelas suas vidas dia e noite" e "continuam a não ter nada".
"Está a chegar muito pouca ajuda. Estamos a trabalhar arduamente para garantir a chegada de mais ajuda. Esta é outra razão pela qual me desloco hoje novamente a Israel", concluiu Baerbock.
Und wir vergessen die Menschen in Gaza nicht, die Tag & Nacht um ihr Leben fürchten & denen es weiterhin an allem fehlt. Es kommt viel zu wenig Hilfe an. Wir arbeiten intensiv daran, dass mehr Hilfsgüter reinkommen. Auch deswegen reise ich heute erneut nach Israel. 3/3
— Außenministerin Annalena Baerbock (@ABaerbock) April 16, 2024
Recorde-se que em causa está um ataque lançado contra Israel por parte do Irão, na noite de sábado e madrugada de domingo, com recurso a mais de 300 'drones' (aparelhos aéreos sem tripulação), mísseis de cruzeiro e balísticos, a grande maioria intercetados, segundo o Exército israelita.
Teerão justificou o ataque com uma medida de autodefesa, argumentando que a ação militar foi uma resposta "à agressão do regime sionista" contra as instalações diplomáticas iranianas em Damasco (Síria), ocorrida a 1 de abril e marcada pela morte de sete membros da Guarda Revolucionária e seis cidadãos sírios.
A comunidade internacional ocidental condenou veementemente o ataque do Irão a Israel, apelando à máxima contenção, de forma a evitar uma escalada da violência no Médio Oriente, região já fortemente instável devido à guerra em curso há mais de seis meses entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza.
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