Novo chefe da Marinha russa visita a China
O novo chefe da Marinha da Rússia, Alexandr Moiseyev, iniciou hoje uma visita à China, um dos principais aliados de Moscovo no cenário internacional, segundo o Ministério da Defesa russo.
© REUTERS/Evgenia Novozhenina/File Photo
Mundo Rússia e China
Moiseyev, que assumiu o cargo há um mês, participará a partir de segunda-feira no 19.º simpósio anual das marinhas dos países do Pacífico Ocidental.
Além disso, o almirante russo manterá reuniões bilaterais com o seu homólogo chinês, anfitrião do evento que terá lugar no porto de Qingdao, e de outros países.
O comunicado de Moscovo sublinha que a visita de Moiseyev, que se prolongará até 25 de abril, servirá para reforçar a cooperação naval entre ambas as potências, que nos últimos meses realizaram manobras conjuntas em diferentes partes do globo, incluindo o Golfo de Omã.
Moiseyev tornou-se chefe da Marinha no seguimento da demissão repentina de seu antecessor, Nikolai Yevmenov, após naufrágios provocados por ataques da Ucrânia de vários navios da Frota do Mar Negro.
O almirante de 61 anos foi anteriormente chefe da Frota do Mar Negro, cargo que ocupou até 2018, após o qual em 2019 foi nomeado comandante da Frota do Norte.
Com mísseis e 'drones' navais e aéreos de sua própria produção, a Ucrânia conseguiu destruir desde o início da guerra, em fevereiro de 2022, um terço dos navios da Frota do Mar Negro, que tinha provocado elevados danos nos primeiros meses da invasão russa.
Em fevereiro passado, as forças de Kiev destruíram o navio de desembarque "Caesar Kunikov" e a corveta de mísseis "Ivanovets" perto da costa da península anexada da Crimeia, e, no início de março, também afundaram a corveta "Sergei Kotov".
A China tem assumido uma posição neutral em relação ao conflito ucraniano e não há confirmação de que tenha fornecido armamento a Moscovo desde o começo das hostilidades, embora seja acusada por Kiev e pelos seus aliados de vender componentes para o seu sistema de defesa e de comprar recursos naturais e outros bens à Rússia, que assim contorna as sanções impostas pelo Ocidente.
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