Ação pró-palestiniana na Universidade de Nova Iorque provocou detenções
Mais de 130 pessoas foram detidas durante a noite de segunda-feira em Nova Iorque, em frente às instalações da Universidade de Nova Iorque, após manifestações estudantis pró-palestinianas.
© Selcuk Acar/Anadolu via Getty Images
Mundo Nova Iorque
As 133 pessoas foram já libertadas, de acordo com a polícia de Nova Iorque, que foi chamada pela administração da universidade para retirar os manifestantes da propriedade do estabelecimento de ensino superior.
"Se eles se recusarem a sair, pedimos ao Departamento de Polícia de Nova Iorque que tome as medidas coercivas adequadas, incluindo a detenção", segundo uma carta enviada pela administração da universidade às autoridades, citada pelas agências internacionais.
Várias universidades norte-americanas agitaram-se nos últimos dias devido ao conflito em curso na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas, com estudantes a organizar manifestações e outras ações de protesto para exigir o fim da guerra no enclave palestiniano, que enfrenta uma catástrofe humanitária.
Cerca de uma centena de estudantes pró-palestinianos já tinham sido detidos na semana passada na Universidade de Columbia, também em Nova Iorque, depois da direção do estabelecimento de ensino ter pedido igualmente a intervenção da polícia.
Várias personalidades, incluindo congressistas norte-americanos, acusaram estas manifestações pró-palestinianas de alimentar o antissemitismo no país, o que preocupou a Casa Branca (presidência dos Estados Unidos).
"Nos últimos dias, testemunhamos assédio e apelos à violência contra os judeus", disse o Presidente norte-americano, Joe Biden, num comunicado divulgado no domingo, na véspera da Páscoa judaica.
"Este antissemitismo flagrante é repreensível e perigoso, e não tem absolutamente nenhum lugar nas universidades, ou em qualquer lugar do nosso país", frisou o governante na mesma nota.
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