Hamas assume ataque a base militar israelita a partir do Líbano

O braço armado do grupo islamita Hamas assumiu hoje responsabilidade pelo lançamento de projéteis do sul do Líbano contra uma base militar israelita no norte do país, alegado ter sido uma resposta aos ataques em Gaza e na Cisjordânia.

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© MOHAMMED ABED/AFP via Getty Images

Lusa
29/04/2024 10:26 ‧ 29/04/2024 por Lusa

Mundo

Médio Oriente

As brigadas Ezzeldin al-Qassam afirmaram, em comunicado, que atacaram a base no norte de Israel com "uma saraivada concentrada de mísseis", no que descreveram como "uma resposta aos massacres do inimigo sionista em Gaza e ao Cisjordânia", noticiou o jornal palestiniano Filastin, ligado ao Hamas.

Por seu lado, o exército israelita indicou que, durante o ataque, foram disparados cerca de 20 foguetes, referindo, no entanto, que a maioria foi intercetada e sem avançar informação sobre vítimas, avançou o jornal The Times of Israel.

O exército israelita e o partido paramilitar xiita Hezbollah -- um grupo apoiado pelo Irão -- estão envolvidos em confrontos na fronteira comum desde 08 de outubro, dia seguinte aos ataques do Hamas ao território de Israel, que levaram ao início de uma guerra que já dura há mais de seis meses.

Também o braço armado do Hamas e da Jamaa Islamiya -- um ramo da organização islâmica radical Irmandade Muçulmana no Líbano -- realizaram ataques contra o território israelita durante este período.

A violência na fronteira entre os dois países tem vindo a intensificar-se, sendo que a França e os Estados Unidos têm tentado servir de intermediários para evitar uma guerra em grande escala.

O Hezbollah garantiu, no entanto, em várias ocasiões que só parará os seus ataques se houver um cessar-fogo em Gaza.

Em quase sete meses de violência transfronteiriça, pelo menos 385 pessoas, incluindo 254 combatentes do Hezbollah e 73 civis, foram mortas no Líbano, de acordo com uma contagem divulgada pela agência de notícias francesa AFP.

Do lado israelita, 20 pessoas foram mortas, segundo o exército.

Leia Também: "Sanções não dissuadem". Borrell defende via diplomática no Médio Oriente

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