A ação aconteceu pouco depois das 21:00 de terça-feira (02:00 de hoje em Lisboa), quando a polícia, com capacetes e munida de escudos antimotim, se aglomerou à entrada da universidade.
Um camião da polícia com uma escada aproximou-se do edifício ocupado e agentes subiram para chegar a uma janela e entrar, de acordo com a agência de notícias France-Presse.
A ocupação do Hamilton Hall, edifício da administração, foi mais um passo na contestação dos manifestantes pró-Palestina, acampados num outro local do terreno há quase duas semanas.
Num comunicado divulgado por um porta-voz da Columbia, na terça-feira, lia-se que os agentes chegaram ao 'campus' depois de a universidade ter pedido ajuda.
A medida foi tomada horas após a polícia de Nova Iorque ter dito que os agentes não entrariam no 'campus' sem o pedido da administração da universidade ou em caso de emergência.
"Depois de a Universidade ter tomado conhecimento, durante a noite, de que o Hamilton Hall tinha sido ocupado, vandalizado e bloqueado, não nos restou outra alternativa", afirma-se na declaração da Columbia.
"A decisão de contactar a polícia de Nova Iorque foi tomada em resposta às ações dos manifestantes e não à causa que defendem. Deixámos claro que a vida no 'campus' não pode ser interminavelmente interrompida por manifestantes que violam as regras e a lei."
Os protestos na Universidade de Columbia, que começaram no início de abril, desencadearam manifestações que agora se estendem da Califórnia a Massachusetts.
À medida que se aproximam as cerimónias de graduação, os administradores enfrentam uma pressão acrescida para acabar com os protestos.
De acordo com a AP, mais de mil manifestantes foram detidos nas últimas duas semanas em campus universitários de estados como Texas, Utah, Virgínia, Carolina do Norte, Novo México, Connecticut, Luisiana, Califórnia e Nova Jérsia, alguns após confrontos com a polícia com equipamento antimotim.
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