As inundações que atingem o sul do Brasil desde a semana passada já danificaram pelo menos 61.400 casas - das quais 6.200 foram totalmente destruídas. Além desta tragédia, a história de um cavalo que ficou preso no telhado de uma casa no estado de Rio Grande do Sul está a ser notícia - e leva até a um acompanhamento especial por parte da primeira-dama, Janja Lula da Silva.
Imagens aéreas, divulgadas nas redes sociais, mostram, desde ontem, o animal completamente isolado.
Há organizações empenhadas em resgatar animais após as violentas inundações e, esta quinta-feira, Janja Lula da Silva fez várias atualizações no X (antigo Twitter) sobre as condições de resgate do cavalo 'Caramelo'. "Acabo de conversar com o General Hertz, Comandante das Operações no RS [Rio Grande do Sul], e ele já mobilizou equipas para localizar e fazer o resgate do cavalo em Canoas", escreveu a primeira-dama esta manhã [hora de Portugal continental].
Noutra mensagem, Janja apontou: "Este resgate é complexo, as equipas que estão empenhadas devem trabalhar em sintonia".
Recentemente, nova mensagem da mulher de Lula da Silva. "Equipa do Exército, com veterinários, descolou agora [há] pouco para tentar fazer o resgate do cavalo 'Caramelo'. Ele superou a noite e ainda está no telhado. Vamos acompanhando, porque muitas equipas estão mobilizadas neste resgate".
Equipe do @exercitooficial , com veterinários, decolou agora pouco para tentar fazer o resgate do Cavalo Caramelo. Ele superou a noite e ainda está no telhado. Vamos acompanhando, pq muitas equipes estão mobilizadas nesse resgate. pic.twitter.com/v2BgH4WgMn
— Janja Lula Silva (@JanjaLula) May 9, 2024
A primeira-dama anunciou, depois, na mesma rede social, que "a equipa já está pertinho do 'Caramelo'". "Vai dar certo. E já temos um haras [coudelaria] para onde ele vai".
Recorde-se que, no seguimento da tragédia, o presidente do Brasil, Lula da Silva, e a mulher adotaram uma cadela, que foi resgatada em Canoas, um dos municípios mais afetados pelas cheias que assolam o estado do Rio Grande do Sul - e onde agora se passa o caso de 'Caramelo'.
As autoridades regionais registaram 101 mortos e 130 desaparecidos nas chuvas e enchentes que afetaram 425 dos 497 municípios do Rio Grande do Sul e cerca de 1,48 milhões de pessoas, das quais 67.428 tiveram que procurar abrigo em escolas, ginásios e igrejas e outras 167.786 em casas de familiares e amigos, de acordo com o último balanço.
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