"Netanyahu não impedirá o genocídio", afirmou Gustavo Petro, um dos líderes internacionais que mais se opôs à ofensiva militar na Faixa de Gaza, a ponto de ordenar na semana passada o corte das relações diplomáticas entre a Colômbia e Israel.
Para o Presidente colombiano, a situação atual exige um mandado de prisão internacional do Tribunal Penal Internacional (TPI), cuja procuradoria já abriu investigações sobre possíveis abusos no conflito entre israelitas e palestinianos.
O Governo israelita questionou qualquer iniciativa realizada pelo tribunal sediado em Haia, do qual Israel não faz parte.
Da mesma forma, Gustavo Petro disse acreditar que "o Conselho de Segurança (da ONU) deve começar a considerar o estabelecimento de uma força de paz para o território de Gaza", uma possibilidade que não está em cima da mesa nesse momento. Os esforços diplomáticos internacionais estão concentrados num possível acordo de cessar-fogo.
O ataque do grupo islamita Hamas a Israel em 07 outubro -- que provocou cerca de 1.200 e mais de 240 raptados - desencadeou uma ofensiva israelita em Gaza que causou cerca de 35.000 mortos, segundo o movimento islamita, que controla o enclave palestiniano.
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