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China acusa Manila de mentir sobre construção em águas disputadas

A China afirmou hoje que as alegações das autoridades filipinas de que conseguiram impedir a Guarda Costeira chinesa de construir uma ilha artificial num atol em águas disputadas no Mar do Sul da China são "pura desinformação".

China acusa Manila de mentir sobre construção em águas disputadas
Notícias ao Minuto

10:09 - 13/05/24 por Lusa

Mundo China

O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Wenbin, disse em conferência de imprensa que as alegações das Filipinas são "infundadas e caluniosas".

Wang manifestou preocupação com as declarações, afirmando que prcouram "manchar a imagem da China e enganar a comunidade internacional".

Instou Manila a deixar de "espalhar informações falsas" e a "enfrentar os factos de forma responsável".

"Apelamos às Filipinas para que regressem ao diálogo e às negociações para resolver corretamente as disputas marítimas", afirmou o porta-voz.

As autoridades filipinas afirmaram no sábado que impediram a Guarda Costeira chinesa de construir uma ilha artificial numa zona perto do Atol de Sabina, conhecido como Escoda para os filipinos e Xianbin Jiao para os chineses.

Um porta-voz da nação insular disse que o navio da BRP Teresa Magbanua esteve nas águas em torno de Sabina durante 26 dias para impedir "atividades ilegais" por parte da China.

O atol de Sabina situa-se no arquipélago de Spratly, a cerca de 123 milhas náuticas a oeste de Palawan, e é reivindicado pelas Filipinas, China, Taiwan e Vietname.

Nos últimos meses, os confrontos entre navios chineses e filipinos aumentaram no Mar do Sul da China, principalmente em torno dos atóis de Scarborough e Tomé Segundo, onde pescadores filipinos vão pescar.

As autoridades filipinas argumentam que os atóis se encontram dentro da zona de exclusividade económica de 200 milhas náuticas (370 quilómetros), o que, segundo o direito internacional, lhes dá o direito de explorar os recursos, mesmo que sejam considerados águas internacionais.

Pequim alega razões históricas para a sua reivindicação de quase todo o Mar do Sul da China, que representa cerca de 30% do comércio global e alberga 12% dos pesqueiros do mundo, bem como jazidas de petróleo e gás.

Leia Também: AI diz que Pequim persegue alunos chineses no estrangeiro por ativismo

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