"Não se tratou de fogo inimigo", disse uma fonte próxima do caso.
Na quarta-feira, um gendarme (forças de segurança) de 22 anos foi morto a tiro na quarta-feira no território ultramarino francês da Nova Caledónia, perto da cidade de Noumea.
Esta última morte eleva para cinco o balanço de vítimas mortais no arquipélago desde o início dos motins, na passada segunda-feira.
Na mensagem à France Presse (AFP) o ministro Gérald Darmanin explicou que, de acordo com "os primeiros elementos, a morte resultou de ferimentos provocados por um disparo acidental, na altura em que os gendarmes estavam envolvidos numa missão de segurança".
Gérald Darmanin, que expressou "tristeza" pelo sucedido, acrescentou que oferecia "todo o apoio à família, aos amigos e aos camaradas" do gendarme que morreu hoje.
Desde o início dos tumultos, na segunda-feira, 64 gendarmes e polícias ficaram feridos na Nova Caledónia, referiu hoje o representante do Governo francês no arquipélago, Louis Le Franc.
A polícia efetuou "mais de 206 detenções", segundo Darmanin.
Os incidentes começaram após ter sido apresentado um novo projeto de lei adotado em Paris, que determina que residentes franceses que vivem na Nova Caledónia há dez anos sejam autorizados a votar nas eleições locais.
Os líderes políticos locais temem que as forças da Nova Caledónia fiquem enfraquecidas com a nova medida.
Na quarta-feira, Paris determinou o reforço da segurança com o envio de efetivos para o arquipélago.
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