Meteorologia

  • 18 NOVEMBER 2024
Tempo
14º
MIN 13º MÁX 19º

Partido de Lula solidário com Pedro Sánchez após "ataques pessoais"

O Partido dos Trabalhadores (PT) do Brasil, do Presidente brasileiro, Lula da Silva, manifestou hoje solidariedade ao primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, e à sua mulher, após "novos ataques pessoais" feitos durante um evento ultraconservador em Madrid.

Partido de Lula solidário com Pedro Sánchez após "ataques pessoais"
Notícias ao Minuto

23:26 - 20/05/24 por Lusa

Mundo Pedro Sánchez

Na nota de solidariedade divulgada hoje, endereçada a Pedro Sanchez e Begoña Gomez, o PT criticou os "lamentáveis ataques pessoais", que têm como objetivo agudizar uma guerra jurídica, "promover notícias falsas e causar instabilidade política".

Para além disso, frisou o partido brasileiro, a convenção do partido espanhol Vox, de extrema-direita, na qual esteve presente, entre outros, o presidente do Chega, André Ventura, "mostrou que a agenda da extrema-direita se propõe a difundir grande retrocesso ao atentar contra a soberania, a democracia, inclusão da população migrante e as ações para mitigar a mudança climática, além de instigar conflitos inter-religiosos".

Na nota, assinada pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o mais forte partido da esquerda brasileira refere que houve "gravíssimas violações ao direito internacional e aos protocolos diplomáticos" durante o evento em Madrid.

"Reiteramos a importância da nossa unidade e nossa solidariedade ao campo democrático e progressista na Espanha e pelo mundo. Seguimos lutando por um mundo multilateral, justo, democrático, plural, inclusivo e sustentável", frisou o PT.

O socialista Pedro Sánchez, primeiro-ministro de Espanha, disse no final de abril que ponderava demitir-se invocando ataques à família, sobretudo à mulher, baseados em campanhas de desinformação. Passados cinco dias de reflexão, decidiu manter-se no cargo.

A direita radical europeia reuniu-se no fim de semana em Madrid numa convenção do Vox e do grupo Conservadores e Reformistas do Parlamento Europeu, que contou com a presença, entre outros, do espanhol Santiago Abascal, líder do Vox, do português André Ventura (Chega), do Presidente da Argentina, Javier Mileia, da francesa Marine Le Pen (União Nacional), o ex-primeiro-ministro da Polónia Mateuwsz Morawiecki (Lei e Justiça, PiS) e que contou ainda com intervenções por videoconferência dos primeiros-ministros de Itália, Giorgia Meloni (Irmãos de Itália), e da Hungria, Viktor Orbán (Fidesz).

Todas estas forças são consideradas de direita radical, extrema-direita ou nacionalistas conservadoras, com discursos frequentemente qualificados por adversários e académicos como xenófobos, focados na imigração e no controlo de fronteiras, entre outros temas.

Leia Também: Da "mulher corrupta"... à crise. Que se passa entre Espanha e Argentina?

Recomendados para si

;
Campo obrigatório