A primeira-dama síria, Asma Assad, foi diagnosticada com leucemia, anunciou terça-feira o gabinete do Presidente Bashar Assad, citado pela AP.
A mulher do presidente foi diagnosticada com leucemia mieloide aguda “depois de ter apresentado vários sintomas e após uma série exaustiva de testes e exames médicos”, refere o comunicado.
Asma Assad vai "aderir a um protocolo de tratamento especializado que inclui medidas rigorosas de prevenção de infeções" e “vai retirar-se temporariamente de todos os compromissos diretos” como parte do plano de tratamento, acrescentou.
Asma Assad já foi tratada anteriormente ao cancro da mama. Em agosto de 2019, anunciou que estava "completamente" livre da doença, um ano após o seu diagnóstico.
Nascida e criada no Reino Unido, embora a sua família seja originária do centro da Síria, a primeira-dama é uma figura poderosa e divisiva. Está sob sanções ocidentais e tem sido uma figura altamente controversa no decurso do conflito sírio.
Assumiu o papel público de liderar os esforços de caridade e de se reunir com as famílias dos soldados mortos, mas também se tornou odiada pela oposição.
Dirige o Syria Trust for Development, uma grande ONG que actua como uma organização de cúpula para muitas das operações de ajuda e desenvolvimento na Síria.
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