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Teve "sensação estranha" quando estava de férias. Afinal, era um enfarte

Kathryn Seaward tem apenas 37 anos e admitiu que, inicialmente, não imaginou que pudesse estar a ter um enfarte.

Teve "sensação estranha" quando estava de férias. Afinal, era um enfarte
Notícias ao Minuto

15:37 - 21/05/24 por Notícias ao Minuto

Mundo País de Gales

Uma mulher de 37 anos sofreu um enfarte quando estava de férias com a família em Tenbyl, no País de Gales, após sentir uma "sensação estranha".

"Algo não estava certo", descreveu Kathryn Seaward, segundo o jornal local Wales Online, explicando que se sentia como se algo "muito pesado se tivesse sentado" no meio do seu peito.

Quando contactou os serviços de emergência, admitiu sentir-se como uma "idiota", acreditando que estaria a exagerar nas suspeitas de enfarte.

"O meu braço esquerdo começou a ficar estranho, como se não fosse, na realidade, meu. Não tinha um historial de problemas cardíacos e estava em forma e saudável, então senti-me como uma idiota a ligar para o 112, mas sabia que era melhor prevenir do que remediar", disse.

Kathryn confessou que, na ambulância a caminho do hospital, achou que estava "a desperdiçar o tempo de toda a gente". Depois, seguiu o conselho dos paramédicos e fez exames ao sangue, que mostraram irregularidades.

Acabou por ficar no hospital durante 10 dias. "Foi muito stressante estar longe das crianças por um período tão longo de tempo", contou a mulher, que foi diagnosticada com um caso de Dissecção Espontânea de Artéria Coronária (SCAD, na sigla em inglês).

"Quando finalmente tive alta do hospital, fiquei muito grata por estar de volta a casa com a minha família, mas estava tão exausta que não pude fazer muita coisa a não ser sentar-me com eles para ler ou comer antes de me arrastar de volta para a cama quando as crianças iam para a escola ou para a creche", acrescentou a mulher, que demorou outras 14 semanas a estar apta para regressar ao trabalho.

Na sequência do incidente cardíaco, Kathryn decidiu arrecadar fundos para a Beat SCAD, uma organização que lhe forneceu apoio ao longo da sua recuperação. Também se inscreveu numa corrida de 10 quilómetros, que já tinha corrido antes em duas ocasiões.

"É muito importante que as pessoas saibam o impacto que a SCAD pode ter nos pacientes e nas suas famílias. Tive a sorte de conseguir reconhecer os sinais e deixar de lado os meus sentimentos sobre a perda de tempo do NHS (equivalente britânico do SNS português). Algumas pessoas consideram os seus sintomas como cansaço ou doença geral, mas é vital que sejam avaliados", concluiu a mulher.

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