Zelensky exigiu "histericamente" apoio para colocar "Rússia de joelhos"

Ministro russo falou sobre cimeira de paz para a Ucrânia e deixou críticas a Kyiv e ao Ocidente.

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Notícias ao Minuto
21/05/2024 23:59 ‧ 21/05/2024 por Notícias ao Minuto

Mundo

Lavrov

O ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, acusou, esta terça-feira, o presidente ucraniano, Voldoymyr Zelensky, de exigir "histericamente" que os países ocidentais apoiem o plano de paz na Ucrânia proposto por Kyiv para colocar "a Rússia de joelhos". 

Esta posição foi partilhada por Lavrov depois de uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da  Organização de Cooperação de Xangai (OCX). 

"No final de abril, enquanto discutia com os embaixadores estrangeiros em Kyiv a ideia de uma 'conferência suíça', Zelensky, de acordo com alguns dos participantes, passou a maior parte do tempo a improvisar de forma héctica e quase histérica para exigir apoio para a sua 'fórmula de paz' como um meio de forçar a Rússia a pôr-se de joelhos", disse Lavrov, em declarações aos jornalistas, segundo cita a agência estatal russa TASS. 

O diplomata russo falou ainda em "persuasão" para que haja participação na cimeira de paz para a Ucrânia, que se vai realizar na Suíça, e deixou um aviso, à semelhança do que já havia feito Dmitri Medvedev.

“Aqueles que estão agora a ser persuadidos, por bem ou por mal, a vir à Suíça [para a conferência sobre a Ucrânia] para criar uma impressão de grande participação, para participar nesta 'foto de família' para permitir que os organizadores falem mais tarde longamente sobre o amplo apoio à 'fórmula Zelensky', devem entender para onde estão a ser atraídos", afirmou.

"Estão a ser atraídos para apoiar um ultimato, que acabaria por ser apresentado à Rússia. Isto é ridículo", acrescentou, defendendo que estes "jogos" não "têm nada a ver com diplomacia".

"Assim como outras ações de política externa dos parceiros ocidentais, que perderam as suas capacidades diplomáticas", atirou.

Recorde-se que o governo suíço já confirmou ter convidado 160 países, excluindo a Rússia, para participar na cimeira de paz para a Ucrânia, em junho a pedido do governo ucraniano e destinada a legitimar a "fórmula de paz" do presidente Volodymyr Zelensky.

Leia Também: Cimeira de paz? Medvedev diz que "resultado será nulo" e deixa aviso

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