"As unidades do agrupamento militar do sul libertaram a aldeia de Andriivka depois de operações ativas", refere o mesmo comunicado militar.
As forças russas afirmam também que "melhoraram as posições na linha de contacto com o inimigo" (Ucrânia) na região de Donetsk, onde Kiev terá perdido cerca de "500 militares num dia", acrescenta o comunicado.
No dia anterior, os militares russos comunicaram a conquista da aldeia de Klischiivka, cerca de sete quilómetros a sul do reduto de Bakhmut.
Esta aldeia, que antes da guerra era habitada por meio milhar de pessoas, foi tomada pelas forças russas em janeiro de 2023, mas o Exército ucraniano reconquistou a zona em setembro do mesmo ano, no quadro da contraofensiva de Kiev.
Após a ofensiva na região de Kharkiv, são duas as conquistas russas em Donetsk: uma prioridade tática para Moscovo, que procura criar uma "zona sanitária" ao longo das fronteiras, e reduzir a intensidade dos ataques inimigos nas regiões fronteiriças da Rússia.
Embora a Ucrânia tenha lançado reforços na região de Kharkiv e afirme ter estancado a ofensiva russa neste setor, o Ministério da Defesa russo reclamou hoje que as forças de Moscovo continuam a avançar entre as linhas defensivas ucranianas.
Segundo o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW) dos Estados Unidos, a Rússia aproveitou a situação em Kharkiv para reativar as operações na direção de Chasiv Yar.
De acordo com o centro de análise norte-americano, alguns dias após a ofensiva na direção de Kharkiv, a campanha perdeu ímpeto à medida que se intensificavam os esforços para tomar Chasiv Yar.
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