Professora que matou namorado e o enterrou no jardim condenada a 20 anos
Fiona Beal, de 50 anos, foi condenada a prisão perpétua com a obrigatoriedade de cumprir pelo menos 20 anos por ter esfaqueado o namorado, Nicholas Billingham, de 42 anos, até à morte.
Mundo Inglaterra
Uma professora do ensino primário foi condenada a uma pena mínima de 20 anos de prisão após ter admitido ter matado o namorado e enterrado o corpo no jardim de sua casa, em Northampton, na Inglaterra.
Segundo a Sky News, Fiona Beal, de 50 anos, foi condenada a prisão perpétua com a obrigatoriedade de cumprir pelo menos 20 anos por ter esfaqueado o namorado, Nicholas Billingham, de 42 anos, até à morte.
Os restos mortais da vítima foram encontrados quatro meses e meio depois de ter sido vista pela última vez, a 1 de novembro de 2021.
No mês passado, Beal declarou-se culpada do crime de homicídio involuntário por perda de controlo. Esta quinta-feira, depois de uma audiência de dois dias, o juiz Mark Lucraft KC, decidiu condená-la a pena de prisão.
"Depois de ter movido e enterrado o corpo no jardim, mentiu à mãe dele, a vários amigos, a toda a família dele e à sua sobre o que tinha feito e onde ele estava", disse o juiz.
Durante o julgamento, a mãe de Billingham, Yvonne Valentine, acusou a mulher de "pura maldade" e contou que estiveram juntas perto da altura do Natal, a 23 de dezembro de 2021, sem saber que estava a poucos metros do corpo do filho.
Segundo os procuradores, a agora condenada levou a cabo uma "execução doméstica cuidadosamente planeada", esfaqueando a vítima - com quem estava numa relação há 17 anos - no pescoço. Depois, colocou o corpo na rua, como se tratasse de "lixo de construção".
Após o crime, começou a enviar mensagens a partir do telemóvel da vítima e chegou mesmo a dizer às cunhadas que a relação tinha acabado e que Billingham tinha tido um caso com outra mulher.
Em fevereiro de 2022, as autoridades viriam a encontrar um diário, onde Beal confessou o crime.
"Fumei o dia todo. Tomei banho e deixei a água a correr. Ele estava a insistir no sexo. Encorajei-o a tomar banho com o incentivo do sexo a seguir. Enquanto ele estava no banho, guardei a faca no bolso do meu roupão e depois pu-la na gaveta ao lado da cama. Trouxe também um cinzel, um saco do lixo e braçadeiras. Pedi-lhe para usar uma máscara para os olhos", lia-se no diário, que acrescentava: "As minhas últimas palavras para ele, quando perguntou me porquê, foram que não ia fazer a outra mulher o que me tinha feito a mim."
A mulher foi detida a março de 2022, depois de o corpo ter sido descoberto.
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