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Antigo advogado de Fujimori assume defesa de ex-presidente Pedro Castillo

O ex-presidente peruano Pedro Castillo, preso por alegada rebelião após tentativa de golpe de Estado, revelou que o seu novo advogado será Castillo Dávila, que também defendeu o ex-presidente Alberto Fujimori.

Antigo advogado de Fujimori assume defesa de ex-presidente Pedro Castillo
Notícias ao Minuto

06:32 - 03/06/24 por Lusa

Mundo Peru

A informação foi avançada pela Rádio Exitosa, que cita uma carta de Castillo dirigida "ao povo" do seu país, na qual escreve que aquele jurista será o seu novo defensor enquanto durar a "prisão ilegal e arbitrária" que diz estar a enfrentar.

"Venho por este meio informar que, enquanto durar a prisão ilegal e arbitrária que estou a sofrer, a partir de hoje, nomeei o Dr. William Paco Castillo Dávila como meu representante pessoal e porta-voz, bem como o meu advogado principal", escreveu Castillo, noticiado pela rádio peruana e citado pela agência de notícias espanhola EFE.

O advogado Castillo Dávila já confirmou ter assumido a defesa do ex-presidente e de já ter entrado em contacto com alguns dos seus antigos advogados.

"Disse-lhe [a Pedro Castillo] que era urgente que a sua defesa fosse única e que não houvesse uma proliferação de advogados. Ele compreendeu isso e, nesse sentido, decidiu que a defesa devia ser unificada", disse o advogado.

Castillo Dávila afirmou que o processo contra o seu cliente por alegada rebelião, depois de ter tentado um golpe de Estado a 07 de dezembro de 2022, "é complicado", lamentando que no Peru "a justiça [esteja] politizada".

"Temos de demonstrar, por meios objetivos, que o crime de que ele é acusado não existe por ausência de criminalidade, o que é que isto quer dizer? Que o ato que ele cometeu não tem qualquer fundamento punitivo", afirmou.

O Ministério Público pede 34 anos de prisão pelos alegados crimes de rebelião, abuso de autoridade e perturbação grave da paz pública.

O ex-governador foi destituído pelo Congresso após sua tentativa de golpe e, desde então, cumpre uma prisão preventiva de 18 meses por este caso, além de outra prisão preventiva de 36 meses enquanto é investigado por supostamente liderar uma rede de corrupção no poder executivo.

Leia Também: Ex-presidente do Peru será julgado em 9 de maio por rebelião

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