Uma mulher que tinha ficado ferida com gravidade ao ser atropelada por um comboio de carga, enquanto estava detida e algemada dentro de um carro da polícia, no Colorado, Estados Unidos, vai receber 8,5 milhões de dólares (cerca de 8 milhões de euros) em resultado de um acordo.
A cidade de Fort Lupton e a cidade vizinha de Platteville, que empregavam os três agentes processados no acidente de 2022, pagarão cada uma metade do acordo a Yareni Rios, revelou o advogado Eric Ziporin, citado pela Associated Press.
Ziporin representa dois dos agentes que trabalhavam para Fort Lupton na altura, Jordan Steinke e Ryan Thomeczek.
O chefe da polícia de Fort Lupton, William Carnes, afirmou numa declaração, na terça-feira, que o acordo foi alcançado para "satisfação mútua das partes", reconhecendo "a gravidade deste assunto" e permitindo "que todas as partes sigam em frente".
Um antigo sargento da polícia de Platteville, Pablo Vazquez, também foi processado. Juntamente com Steinke, foi condenado a liberdade condicional em conexão com o acidente. Thomeczek não foi acusado.
O caso remonta a 16 de 2022 quando, Rios, então com 20 anos, foi parada por Vázquez após um incidente de violência no trânsito que a polícia disse, na altura, envolver "ameaça com arma de fogo".
Pouco depois, Steinke e Thomeczek chegaram para ajudar, e Steinke colocou Rios na traseira da viatura de Vazquez. Vazquez tinha estacionado na linha do comboio.
Steinke alegou que não percebeu onde o carro estava estacionado, embora os trilhos e as placas de cruzamento da linha de comboio possam ser vistos nas imagens da sua câmara corporal. A agente foi considerada culpada de perigo imprudente e agressão, demitida do seu cargo e condenada a cumprir 2 anos e meio de liberdade condicional supervisionada.
Vázquez declarou-se culpado de uma acusação de perigo imprudente e foi condenado a um ano de liberdade condicional não supervisionada.
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