"As temperaturas dos oceanos nunca foram tão altas e a vida marinha está a desaparecer a um ritmo sem precedentes, colocando o mundo inteiro em risco. Os nossos oceanos não podem esperar pela reversão destes desenvolvimentos dramáticos, e nós também não", dá conta um comunicado.
A nota, atribuída ao Alto-Representante da União Europeia (EU) para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, e pelo comissário para os Oceanos, Virginijus Sinkevicius, foi feita por ocasião da comemoração do Dia Mundial dos Oceanos, no sábado, 08 de junho.
O executivo comunitário advogou que parte da solução está "um passo mais próximo" com a quase ratificação de um acordo sobre a utilização sustentável da biodiversidade marinha em alto mais.
Mas são necessárias 60 ratificações e uma "implementação efetiva" para que aconteça até à Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, em 2025.
"A UE também está a ponderar aumentar o leque de áreas marinhas protegidas na parte sul do Oceano [Atlântico] e insiste na necessidade de um instrumento ambicioso e obrigatório para a poluição provocada pelo plástico, incluindo nos ambientes marinhos", completaram.
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